Se tem uma coisa que eu sou muito fã é o feedback. Eu gosto de definir o feedback como um presente. Tem presentes que você realmente recebe e gosta muito e até agradece. Tem presente que você recebe mas nem acredita que vai usar. E outros, você recebe e não gosta mas faz cara de paisagem.
O feedback é a mesma coisa, dependendo de quem te presenteia, pode ser um presente de grego, mas a finalidade do feedback é para o desenvolvimento pessoal.
Quem melhor do que o outro pra te contar uma coisa que você não sabe? Quem melhor que você mesmo para contar ao outro uma coisa que só você sabe?
Para nos beneficiarmos do feedback como desenvolvimento pessoal, a primeira coisa que precisa ser feito é se expor. Se expor no sentido de se abrir, contar algo sobre você para que alguém possa te dar um feedback. Se você não criar meios ou confiança o suficiente, não receberá um feedback ao menos que solicite.
Muitas pessoas tem medo de dar feedback por não ter esta confiança cedida pelo outro ou o espaço necessário para dar o presente.
A Janela de Johari, criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em 1955 é bem interessante para visualizar o grau de lucidez das relações interpessoais. O quanto eu conheço e desconheço em relação ao outro. A ideia é aumentar a janela livre para minimizar a zona cega e a zona oculta. Eu só consigo aumentar a janela se me colocar em exposição. No sentido do outro conhecer meu comportamento e assim poder me dar o feedback necessário para meu desenvolvimento pessoal.
Nada melhor do que o outro para contar algo que eu não conheça para aumentar a minha área livre em relação a cega.

É uma relação ganha-ganha bem interessante não? Adorei conhecer a Janela de Johan e vocês? Já ouviram falar ou utilizam?